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A Serra do Cipó é
um dos conjuntos naturais mais exuberantes que existem e está localizada na
Serra do Espinhaço, Minas Gerais, a 100km de BH.
Fotomontagem com os destaques da Serra do Cipó, em Minas Gerais. |
MELHOR ÉPOCA
Junho/Julho – Menos chuva,
porém menos volume de água nas cachoeiras. Se chove no dia anterior, na maioria
das vezes elas são interditadas no dia seguinte por motivo de segurança.
HOSPEDAGEM
Um parêntese: a Tati ficou de me passar o contato da casa que ela e os amigos alugaram e amaram, mas ela ainda não conseguiu o bendito número rs Assim que ela me passar, edito o post e coloco aqui. De qualquer forma, vale citar que, além do aluguel de casas, há inúmeras pousadas e campings perto das cachoeiras.
ESTRADA
O
principal acesso é através da Rodovia MG-10, depois de Lagoa Santa e São José de Almeida. Até
São Paulo, a estrada é tranquila. Depois, ela se torna bem perigosa com seus
inúmeros caminhões, carros irresponsáveis e iluminação precária. Tomar cuidado,
sair cedo e dirigir descansado são fatores essenciais pra uma viagem segura.
PONTO POSITIVO
Salva vidas em praticamente
todas as cachoeiras. Muito comum ocorrer tromba dágua em dias pós chuvas. Como
existe o histórico de morte, tem que se
cuidar mesmo!
HORÁRIOS
Todas as cachoeiras e parques
fecham por volta das 17h. Se programar.
ALIMENTAÇÃO
Levar muita água, preparar sanduíches,
levar barra de proteínas, frutas e mix de castanhas.
PROGRAMAÇÃO RECOMENDADA
DIA 1
Cachoeira Serra Morena (R$25,00 a entrada)
São duas cachoeiras dentro do “parque”. Ir primeiro na Serra Morena 1 e depois na segunda, a maior. Vale a pena chegar na
hora que abre, a cachoeira está vazia e, a partir de 11h, começa a chegar o povo com seus clássicos isopores fazendo
aquela farofa básica e desconfortável rs. Reparem que o chão é todo de quartzo
branco, pedra muito usada para energizar o corpo e ambientes. Podem sentir isso
nandando até a cachoeira, dá aquela onda de energia revitalizada rs Dá pra ir de tênis leve ou chinelo.
Cachoeira Grande (R$25,00 a entrada)
Entrada pela rua principal da cidadezinha.
Ir direto ao final onde se encontra a principal cachoeira. Se choveu nos dias
anteriores, pode encontrá-la com volume de água intenso, o que impede de
mergulhar lá no meio, mas o visual fica impressionante. Existem outras
cachoeirinhas antes de chegar…Dá pra ir de tênis leve ou chinelo.
Cachoeira do Tabuleiro: se tiver chovido muito alguns dias antes, o Corpo de Bombeiros não libera a visita. |
DIA 2
Cachoeira do Tabuleiro
A estrada é muito bonita até lá, porém mal
sinalizada. Da Serra do Cipó até o Distrito de Tabuleiro, mais ou menos, dá 1h de
carro. Rola um açaí na cidadezinha, bom pra dar um up.
A trilha até o poço principal é de nível difícil. A boa é tirar umas fotos no mirante antes: é alucinante! Esse fica sempre aberto.
Dica: antes de ir, ligar para a porta da entrada da cachoeira, para saber se ela vai abrir. Quando fui, havia chovido alguns dias antes. Chegamos lá cedo, esperamos até meio dia, mas o Corpo de Bombeiros não liberou. Se não puder ir, não desanime, a região possui outras cachoeiras:
Poço Pari:
pareceu farofada demais.
Cachoeira do Altar:
TOP! Ir com um guia.
Cachoeira do Rabo do Cavalo: a estrada fica ruim se chover, com só 4x4. Mas é recomendada também.
Cachoeira do Congonhas:
SENSACIONAL. Top, mais bonita e mais recompensadora. São quase 2h de trilha
(6km) até o cânion onde se encontra a queda d'água e a piscina natural. O parque
ainda é novo, então o caminho não está bem demarcado…Cuidado para não se perder rs Chegamos no limite do
horário permitido e estava vazia, perfeita, mas às 16h tem que voltar.
Trilha para a Cachoeira Congonhas, uma das preferidas da Tati na Serra do Cipó. |
Obs: Neste dia, super recomendado ir de tênis
apropriado, de preferência botinhas impermeáveis! Soubemos pelos guias locais que existe uma
travessia pra Lapinha através da Cachoeira do Tabuleiro. Pareceu muito interessante!
Falar com Rafael, da Tabuleiro aventuras (31) 7110-3989 – é um contato bom para ter
informações sobre a cachu também.
DIA 3
Parque Nacional
Entrada logo depois da ponte da cidade. Telefone: (31) 3718-9481
Se o ritmo do grupo for forte, dá pra fazer a rota do Vale dos Mascates toda: 29km no total. Dia inteiro! Ir bem equipado, preparado pra suar e ter o corpo todo dolorido no final rs Em ritmo leve, dá pra ir de tênis leve, mas dosar o tempo de parada nos lugares para dar tempo de fazer tudo.
Rota: ir até o Cânion (12km de ida/3h). Tem um visual animal, 6km de fenda com lindas piscinas naturais! Se prepare para pular
pedras, atravessar riozinhos, campos, areais, se desviar de raízes grandes de
árvores, florestas fechadas e, se der sorte, esbarrar com algum boi e seus
longos chifres atravessando a mesma trilha rs. De bike é mais puxado.
Na volta, parar na Cachoeira da Farofa (pegar um anexo da trilha principal). É linda, dá pra nadar por dentro da queda e tirar ótimas fotos.
Na volta, parar na Cachoeira da Farofa (pegar um anexo da trilha principal). É linda, dá pra nadar por dentro da queda e tirar ótimas fotos.
A Cachoeira da Farofa é linda e ideal para um mergulho na volta do Parque Nacional. |
DIA 4
Parque Nacional
Outra rota: Vale do Bocaína. Ir até a Cachoeira
do Gavião. São 14km (ida e volta)/4h. Mesmo esquema do dia 3.
DIA 5
Dia de voltar pra casa, mas dá tempo de ir na Cachoeira da Caverna. A água é cristalina, MUITO gostosa e a trilha bem facinha e rápida. Tem que pagar pra entrar.
Pra mim, essa foto da Tati na Cachoeira da Caverna já valeu a viagem! |
OUTRAS CACHOEIRAS E PASSEIOS
Véu de noiva: Dizem q não vale a pena, pois é bem popular, enche e está dentro de um
camping.
Capivara: Agora tá fechada.
Cachoeira Bicame: Muito famosa e recomendada! É preciso tirar mais dias, ir até a cidade de Lapinha e pernoitar lá. Quero voltar, pois recomendam muito a região e suas cachoeiras. No nosso caso, como havia chovido uns dias antes, a estrada para lá estava péssima e só se chegava com 4x4.
Travessão: Trilha mais pesada. Carregar comida, barraca, dias de caminhada, tem que se preparar com guia.
Cânion do Rio Preto: Muito bonito. Ir em junho/julho.
Os cânions são muito comuns na Serra do Cipó e contribuem para a paisagem exuberante. |